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Parece-me que a produção de histórias de detetive em tão larga escala, e por escritores cuja recompensa imediata é pequena e cujo prêmio em elogios da crítica é quase nulo, jamais seria possível se a tarefa exigisse algum talento. Neste sentido, o menosprezo do crítico e a comercialização inferior promovida pelo editor são perfeitamente lógicos. As histórias de detetive, na média, provavelmente não são piores que a média dos romances, mas não se vê, nunca o romance médio. Porque ele não é publicado.
Raymond Chandler, em
A Simples Arte de Matar.